A minha Nina
Nina, tal como os outros amigos de quatro patas, veio cá para casa depois do abandono. Era pequenina, estava suja e cheia de fome, a miar à beira duma estrada. Quem é que tinha coração para a deixar ficar lá e morrer? Pois, eu também não tive. Isto aconteceu há seis anos. Entretanto a Nina cresceu, foi esterilizada e transformou-se nesta beleza que vos mostro. É o ser mais sociável cá de casa e para ela não há distinções, quer tenham duas ou quatro patas, quer sejam humanos, caninos ou felinos. São todos amigos e todos levam carinhos e marradinhas. Nos dias mais frios do Inverno, é ver a Nina toda enroscada na cama dos cães, sobretudo na do Bóris e da Leca. Abençoada a hora em que a trouxe para casa. Tenho a certeza de que me tem dado mais do que lhe dei a ela.